Exames MND - Cintilografia de Perfusão Miocárdica

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, especialmente as doenças arteriais coronarianas (DAC), que são responsáveis por causar índices elevados de comorbidades e mortalidade cardíaca.

No entanto, desde que seja diagnosticada de maneira precoce e precisa, esse tipo de patologia tem grande potencial para um tratamento de sucesso, e é nesse sentido que a Medicina Nuclear pode contribuir.

Um dos exames indicados para o tratamento de doenças cardiovasculares é a Cintilografia de Perfusão Miocárdica, um método não invasivo capaz de demonstrar de forma assertiva e precoce possíveis anormalidades de perfusão miocárdica.

O QUE É A CINTILOGRAFIA DE PERFUSÃO MIOCÁRDICA?
A cintilografia de perfusão miocárdica avalia se existem falhas na irrigação sanguínea do coração por obstrução de alguma de suas artérias. A realização desse exame é recomendada em diferentes situações, podendo prevenir problemas cardíacos.

O procedimento tem como principal objetivo avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias que nutrem o coração. Com isso, o médico nuclear consegue detectar defeitos na irrigação de regiões do músculo cardíaco que correm risco de infarto.

COMO O EXAME É REALIZADO
A cintilografia de perfusão miocárdica pode ser realizada em repouso ou em situação de estresse. A associação das imagens permite a identificação de áreas miocárdicas que estão sob o risco de isquemia, por intermédio de avaliação qualitativa, quantitativa do fluxo sanguíneo coronariano e reserva de fluxo.
Os testes de estresse podem ser feitos de duas maneiras: a farmacológica, com auxílio de medicamentos, ou o teste físico, com bicicleta ergométrica ou esteira, por exemplo.
A duração total das várias fases do exame é de cerca de quatro horas, mas pode variar conforme as características de cada paciente.

CUIDADOS IMPORTANTES PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME
O consumo de alimentos que contenham cafeína deve ser suspenso 24 horas antes do exame. Pacientes fumantes devem suspender o cigarro no mínimo três horas antes do teste. Também é importante que o paciente esteja em jejum por três horas antecedentes; caso seja diabético, esse tempo é reduzido para 1 hora.

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